domingo, 29 de novembro de 2009

Soneto da busca sem volta

Minha bicicleta dança na rua
Puxada pelos pés de não sei quem
E tentando chegar perto da lua
Para assim poder encontrar meu bem

Se é impossível completar tal missão
Que o vento mude sua direção
Caminho em minha busca sem parar
Poetas nunca param de sonhar

E nunca pare para refletir
Podes cair num abismo sem volta
Aos poucos começarás a sumir

Irreal sentimento de revolta
Poderás entender enfim o amor
Cheio de espinho, cheio de flor

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